“É muito preocupante a expansão da política educacional de Pernambuco para todo o Brasil. Sou Pernambucana e apresento em minha dissertação de mestrado, “A Política de Ensino Médio no Estado de Pernambuco: um protótipo de gestão da educação em tempo integral” (2014), como os reformadores empresariais apoiados pelo governo estadual tentam deixar intocadas as determinações do mercado como regulador do direito fundamental à educação em nosso estado. Na prática, a política educacional pernambucana, apontada como um sucesso, apenas acelera a privatização da educação pública ocultando formas particulares da diferenciação socioeducativa.”
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Luiz Carlos de Freitas
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Por favor, gostaria de ter mais dados da dissertação e onde posso ter acesso a ela. Eu também realizei uma pesquisa sobre a politica educacional em Pernambuco e poderíamos trocar informações.
Profa. Nora Krawczyk
Professora Nora Krawczyk, a dissertação ainda não foi publicada. Quando for, disponibilizarei o link. Aproveito para lhe dizer que seus estudos foram muito importantes para a identificação dos tipos particulares de diferenciação socioeducativa na política em questão.
O comentário é muito pertinente Valéria. Acompanho os estudos do Prof. Freitas e os utilizei como perspectiva de análise crítica da reforma educacional em Pernambuco. No mestrado fiz uma pesquisa documental para demonstrar as bases da reforma iniciada em Pernambuco, que como eu pressupus, é mais do mesmo. Inclusive os sujeitos envolvidos na formulação e implementação tem relação direta com a experiência de Minas, bem como, a propalada reforma do ensino médio começa de fato no Governo Jarbas e já começa a “fazer água”. Como professor e analista educacional da rede, estou testemunhando a proliferação das práticas de burla e discriminação que o professor Freitas expõe fartamente neste blog. Há um esforço muito grande para fabricar o sucesso das escolas integrais, há omissão de resultados negativos, há manipulação nas matrículas, discriminação dos alunos com baixo rendimento, e fechamento de turmas e escolas que atendem os alunos “de baixo rendimento” através da municipalização. Quando fiz minha pesquisa, tive muita dificuldade de obter informações pois o processo estava no início, e as consequências não eram evidentes. Mas agora, posso dizer que a reforma de Pernambuco é uma falácia, e repete o mesmo modelo de produção de ilhas de excelência. Há também uma blindagem política da experiência de Pernambuco, pois, os exemplos de sucesso são alardeados, mas, as falhas estruturais do modelo implementado não aparecem. O bônus foi desmoralizado tanto pelos resultados tímidos, quanto pelos erros de cálculo e omissão de informações por parte do governo. Mas, infelizmente, o fato de Cid Gomes ter visitado Pernambuco prenuncia um futuro obscuro, pois, no período que o país finalmente tem adquirido capacidade de investimento em educação, tende a seguir um modelo fracassado até na sua Matriz, os EUA.
O Programa de Modernização da Gestão Pública: uma análise da política de responsabilização educacional em Pernambuco no governo Campos (2007-2011) Ítalo Agra de Oliveira Silva – UFPB