SP e a reorganização: sem novidade…

Durante a “guerra” da reorganização das escolas paulistas Alckmin argumentou que as escolas de ciclo único aumentariam o rendimento dos alunos e que sua preocupação única era com a qualidade das escolas. Raquel Teixeira diz o mesmo em Goiás.

Mas o argumento teve perna curta. Que o alegado aumento de rendimento dos estudantes que pertencem a escola de ciclo único era uma piada, era possível de ser previsto examinando o estudo da Secretaria de Educação de São Paulo. Dois trabalhos desmoralizaram o estudo e a argumentação de Alckmin: primeiro foi Travitski e agora Pieri. Aliás, Travitski também tem um estudo interessante onde mostra que 80% da nota do ENEM pode ser explicada por fatores externos à escola como o nível sócio econômico do aluno.

Na realidade, o governo Alckmin resolveu terceirizar tudo que puder. Até o clássico Instituto Agronômico de Campinas está na lista. Goiás vai na mesma linha. O Estado está à venda nas administrações do PSDB.

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About Luiz Carlos de Freitas

Professor aposentado da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP - (SP) Brasil.
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1 Response to SP e a reorganização: sem novidade…

  1. Avatar de Estela Estela disse:

    EDUCAÇÃO É DIREITO DE TODOS E TODAS!
    No Brasil, a Constituição Federal de 1988 dedica vários artigos ao direito à educação. No artigo 205, afirma que a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
    As ações dos governos de SP, assim como em GO, são claras intenções privatistas. A idéia é desonerar o Estado!
    É preciso ampla mobilização social, para desmobilizar esta inteção privatista. Garantindo que todo cidadão e cidadã tenham acesso ao Direito À Educação e a escola pública de qualidade social!!

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