CNE: nomeações de Mercadante podem ser revistas

Antes de sair do cargo Mercadante nomeou algo em torno de 50% dos novos componentes do Conselho Nacional de Educação. Mendonça Filho está procurando base jurídica para rever as nomeações. Certamente quer criar uma maioria folgada para aprovar sua política educacional naquela câmara. Quem avisa é Josias de Souza:

“Numa das decisões consideradas atípicas, Mercadante antecipou a nomeação de membros do Conselho Nacional de Educação. Trata-se de um dos órgãos mais relevantes do MEC. Auxilia o ministro na formulação e avaliação da política nacional de educação. Integram-no 24 membros. Seus mandatos expiram apenas em julho. Mas Mercadante antecipou-se.

Entre reconduções e substituições, o ex-auxiliar de Dilma, hoje uma presidente afastada, definiu algo como metade do conselho. Com isso, impôs um fato consumado ao sucessor. Entretanto, como Cavalo de Troia não trota, a AGU busca embasamento jurídico para retirar os conselheiros que Mercandante enfiou dentro da gestão alheia.”

Leia aqui.

Sobre Luiz Carlos de Freitas

Professor aposentado da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP - (SP) Brasil.
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Uma resposta para CNE: nomeações de Mercadante podem ser revistas

  1. Sobre as nomeações de Mercadante, fico imaginando quais podem ser as piores!!! Depois de 13 anos no governo, não vi Gaudêncio Frigotto, Nilda Alves, Luiz Carlos Freitas, Helena Freitas, Inês Barbosa, Moacir Gadotti, Marilena Chauí, Reinaldo Fleuri, entre outros, no CNE! Um ministério que se deu ao luxo de ignorar tantas pessoas, não sei que nomeações fez para o CNE!

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