Tentativas de controlar ideologicamente a escola avançam

Ao mesmo tempo em que a privatização avança com o objetivo de controlar a gestão da escola, por outro, os conservadores se articulam para controlar aquele que é o local mais “perigoso da escola” na visão destes: a sala de aula e o professor, através das teses da “escola sem partido” e outros projetos de lei. Com isso, fecha-se o cerco sobre a escola e maximiza-se o controle político e ideológico sobre todos os espaços da escola pela direita: da gestão à sala de aula.

Já tramitava o Projeto de Lei n. 867/2015, do Deputado Izalci (PSDB-DF), que: “Inclui, entre as diretrizes e bases da educação nacional, o “Programa Escola sem Partido””. Agora foi apensado a este em 5-10-16 o projeto de lei 7180:

“Comissão Especial destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei nº 7180, de 2014, do Sr. Erivelton Santana, que “altera o art. 3º da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996” (inclui entre os princípios do ensino o respeito às convicções do aluno, de seus pais ou responsáveis, dando precedência aos valores de ordem familiar sobre a educação escolar nos aspectos relacionados à educação moral, sexual e religiosa), e apensados (PL 7180 14 ).”

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Sobre Luiz Carlos de Freitas

Professor aposentado da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP - (SP) Brasil.
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