Relatório de agências internacionais como o Banco Mundial, é sabido, costumam ser documentos elaborados para provar que suas próprias teses estão certas e devem ser copiadas pelos países. Se não são analisados criteriosamente, passam por verdades, com a pretensão de orientar políticas públicas que convêm aos “avaliadores”.
Acesse o Relatório do BM aqui.
O Professor Nelson Cardoso Amaral, da UFG, revisou o capítulo do relatório que trata da Educação Brasileira e mostra como o documento não reúne condições para ser um bom orientador de políticas públicas. Organizou seus argumentos em um texto chamado: “Uma análise do documento “Um Ajuste Justo: análise da eficiência e equidade do gasto público no Brasil”.
“O Grupo Banco Mundial divulgou em novembro de 2017 o texto “Um Ajuste Justo: análise da eficiência e equidade do gasto público no Brasil” que, em um de seus capítulos trata da Educação Brasileira e, em especial sobre o seu financiamento. O título do capítulo é: “Gastar mais ou melhor? Eficiência e Equidade da Educação Pública”.
Um exame atento deste capítulo nos permite afirmar que há crassos erros conceituais, inferências sem comprovação e conclusões absurdas que beiram ou chegam à irresponsabilidade. As análises realizadas pelo Banco Mundial possuem cunho absolutamente economicistas e não consideram, em nenhum momento, a complexidade da sociedade brasileira que possui uma das maiores desigualdades do mundo.”
Baixe a íntegra do documento de Nelson Amaral aqui.