Diane Ravitch postou recentemente o desempenho dos estudantes do estado de Nova York na avaliação nacional chamada NAEP entre 2003 e 2017. A avaliação vale para a Cidade de Nova York também.
Note-se que os valores atuais (2017) são praticamente os mesmos de 2003. Tudo que se conseguiu no estado de Nova York com estas políticas “brilhantes” foi destruir a educação pública pela terceirização para organizações sociais com ou sem fim lucrativo, demitir professores, fechar escolas e desqualificar a profissão – e claro, encher o bolso dos empresários da educação americana com dinheiro público que deveria estar sendo aplicado na melhoria das escolas públicas.
O ano de 2003 é emblemático pois é quando ocorre nos Estados Unidos, em geral, a onda de responsabilização baseada em testes. No caso da Cidade de Nova York em especial ela foi vitimada pela privatização por terceirização sob a era do prefeito Bloomberg (mentor de Doria no Brasil) que por 12 anos administrou a cidade com as teses do livre mercado e da responsabilização. No estado de Nova York a política de responsabilização foi aplicada com forte intensidade.
Valores para o Estado de Nova York (Diane Ravitch)
Valores para a Cidade de Nova York (Leonie Haimson)
Professor Luiz,
Sou professora na Rede Municipal de Ensino de Florianópolis. Desde o dia 12/04 nós servidores municipais estamos em greve porque o prefeito do MDB (infelizmente eleito) está tentando aprovar na Câmara de Vereadores um projeto de lei para passar setores da saúde e da educação para as Organizações Sociais. É a privatização e um ataque a organização dos servidores por melhores condições pra saúde e educação públicas.
Estamos utilizando as matérias do seu Blog (tag: Organizações Sociais) para esclarecer a comunidade escolar sobre os riscos se essa proposta desastrosa e privatista passar na Câmara.
Parabéns pelo trabalho de informação feito aqui no blog!
Prof. Áurea
É importante lutar contra estas ideias simplistas e falidas na educação brasileira. Vejam também a tag “escolas charters”. Força. Abraço. Luiz