Maria Helena Guimarães de Castro irá coordenar a elaboração do programa para a área da educação do candidato a presidente Geraldo Alckmin (PSDB). Ela terá como colaboradores Wilson Risolia, ex-secretário de educação do Rio de Janeiro e como se sabe, hoje atuando na nova área de negócios da Consultoria Falconi, em educação, e Ana Maria Diniz, empresária e uma das fundadoras do Todos pela Educação. Risolia declarou ao jornal do Brasil, “pensar a educação como um “negócio”.
Alckmin afirmou que uma das prioridades é aumentar a nota dos brasileiros no exame do PISA feito pela OCDE. Segundo declarou Ana Maria Diniz ao Estadão, “se crescermos 50 pontos no PISA o PIB brasileiro cresceria 1%”. A afirmação é duvidosa. Segundo Levin, economista americano:
“Na realidade, as relações entre os resultados medidos em testes e os ganhos de produtividade são modestas e explicam uma parcela relativamente pequena da maior ligação entre nível educacional e os resultados econômicos. O que é omitido em tais avaliações estreitas são os efeitos que a educação tem sobre o desenvolvimento das capacidades e habilidades interpessoais e intrapessoais e que afetam a qualidade e a produtividade da força de trabalho.”
Ou seja, o que realmente importa para aumento da produtividade, não é medido pelos testes como os do PISA.
Maria Helena deixou o MEC dizendo-se cansada de trabalhar “em governo” e acenando com trabalhar em consultoria em sua cidade de origem (Campinas-SP). Logo deverá assumir um cadeira no Conselho Nacional de Educação por indicação do ex-ministro Mendonça Filho.
No entanto, quem coordena uma área em uma campanha sempre é lembrado, se eventualmente o candidato ganha, para ocupar a pasta do ministério para o qual coordenou a campanha. Veremos. Mas opções, como podemos ver acima, não faltarão.
A coordenação geral da campanha do tucano é de Luiz Felipe D’Avila, sócio-fundador do Centro de Liderança Pública e membro do Instituto Millenium.
Caro prof. Freitas
Um adendo informativo: D’Avila é casado com a Diniz
É, o coordenador da área na campanha é sempre lembrado para assumir o ministério, mas não foi o que aconteceu em nenhum dos governos petistas… e deu no que deu!
Bem lembrado…