Em entrevista à Radio Gaucha o ministro da educação diz que não quer cobrar mensalidades nas universidades federais, e revela o que pretende para o futuro da educação: vouchers.
“O debate que eu gostaria de fazer é o seguinte: se a graduação de um aluno de uma (universidade) federal é de, em média, R$ 450 mil para o pagador de imposto, porque não chegamos para esse aluno e dizemos que daremos a ele R$ 300 mil para se formar onde ele quiser”.
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Com o voucher o aluno poderia estudar em uma universidade pública ou privada e, portanto, o dinheiro público que hoje financia as universidades seria desviado das universidades públicas para as privadas em um processo de indução à privatização.
Ou seja, além do “Future-se” existirão mais medidas para a eliminação do sistema público de educação – tanto no ensino superior como na educação básica.
É complicado essa questão da privatização de serviços essenciais, e direito de fato do cidadão conforme à Constituição brasileira, para as instituições privadas. Más em contra partida , muitas destas iniciativas surgem da emergência de uma determinada sociedade, principalmente no âmbito sócio educacional. Medidas alternativas são criadas para minimizar os descasos e os descontrole de orgãos públicos ,e funcionários públicos ficam inertes as necessidades das populações mais carentes. Desta forma surgem as iniciativas sociais para muitas vez amparar, e fazer valer os direitos de cidadãos em situações de carência é risco…
É verdade. Neste caso a ação é complementar e o Estado deve ter um plano de investimento que torne a complementaridade cada vez menos necessária.