Postado originalmente na Uol em 6/04/2011
A lei de responsabilidade educacional americana No Child Left Behind, vista por quem a está experimentando.
Começou com o ‘No Child Left Behind’
By Diane Ravitch
New York Times – 6 de março de 2011
É uma queixa antiga, ecoou através de toda a história americana: os professores não recebem o respeito que merecem. Foi um longo caminho desde a antiga denúncia até a atual campanha de difamação dirigida em nossa nação a mais de três milhões de professores.
As raízes desta campanha de difamação podem ser atribuídas à lei federal de 2002 chamada No Child Left Behind. Essa lei exige que todos os alunos devem estar “proficientes” nos testes estaduais em 2014, uma meta jamais atingida por qualquer nação ou estado. Qualquer escola que não consiga atingir esse objetivo utópico acabará por ser declarada “mal sucedida”, com conseqüências terríveis, inclusive a demissão de pessoal e fechamento da escola.
O pressuposto por trás dessa abordagem punitiva é que o desempenho deficiente do estudante é causado por professores e diretores incompetentes, apesar de décadas de ciência social mostrarem que a renda familiar é o preditor mais confiável dos resultados de um teste.
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