Vale a pena ler o texto “Intimidação matemática” de John Ewing sobre cálculo de valor agregado (em inglês). Abaixo um trecho:
“Mas o mau uso mais comum da matemática é mais simples, mais penetrante, e (infelizmente) mais insidioso: a matemática empregada como uma arma retórica – uma credencial intelectual para convencer o público de que uma ideia ou processo é “objetivo” e, portanto, melhor do que as outras ideias ou processos concorrentes. Isso é intimidação matemática. É especialmente persuasivo porque muitas pessoas se impressionam com a matemática e ainda não a entendem – uma combinação perigosa.”
Este tipo de recurso é frequentemente utilizado pelos reformadores empresariais (boa parte deles economistas e estatísticos) para tentar convencer o público de que suas ideias são melhores do que as dos pedagogos e educadores.
Infelizmente, o lugar já está ocupado. Os físicos chegaram primeiro. Físicos consideram-se representantes diretos de deus na terra e os matemáticos, estatísticos e economistas terão que disputar com eles ou aguardar que aqueles se cansem de representar deus por aqui.