A imprensa noticiou, mas ficou por isso mesmo…
A primeira colocada no ENEM NÃO é uma escola, é uma artimanha jurídica que faz com que os alunos tenham suas notas computadas em duas listas diferentes. Uma minoria que acerta muitas questões vai pro CNPJ novo e fica em primeiro lugar no ENEM. Todos os demais – a maioria – fica no CNPJ antigo e tem resultados muito ruins no ENEM (em 2013 a 569ª colocação).
Os resultados da primeira colocada são alardeados depois como forma de ampliar a captação de matrículas de novos alunos.
Acredito que a informação jornalística procede, uma vez que a declaração é preenchida pelo próprio candidato e muitas informações não são verificadas a priori, como por exemplo se concluiu ou não o Ensino Médio. Estas informações são verificadas a posteriori pelas instituições de ensino. Portanto, uma vez cumpridas as exigências mínimas de inscrição do ENEM, qualquer um pode realizar o exame. Agora, como que o Sr. Ministro da Educação vai lidar com essa fraude versus “http://www1.folha.uol.com.br/educacao/2015/01/1574495-ministro-da-educacao-quer-usar-enem-como-avaliacao-do-ensino-medio.shtml” ?
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É uma fraude comercial apenas, para fazer marketing. O ENEM não tem objetivo de ranquear as escolas e nem tem todas as variáveis para normatizar esse tipo de fetiche. As escolas particulares podem, então, inventar seu ranking e até como participam sem ferir as regras do MEC, apenas enganando os pais enquanto consumidores. É um caso de Procon somente.