O Diretor de Avaliação da Educação Básica do INEP Alexandre André dos Santos apresentou como será a avaliação da Educação Infantil no Brasil (0 a 5 anos). A novidade é que não haverá prova e sim o acompanhamento de uma série de indicadores: oferta de vagas, infraestrutura, perfil dos profissionais e educadores, recursos pedagógicos e gestão do sistema. Não haverá uma nota geral, mas uma série de indicadores e de metas ligadas a tais indicadores.
A proposta é inovadora em relação ao que é feito em outros países onde provas são introduzidas desde muito cedo na educação infantil e foi apresentada durante encontro da UNDIME. No entanto, enquanto as escolas particulares terão uma avaliação amostral, as públicas terão avaliação censitária. O modelo protege as escolas particulares com a metodologia amostral.
O sistema foi construído com a participação do Movimento Interforum de Educação Infantil do Brasil – MIEIB –, da UNDIME, do INEP e do MEC. Como desafio, o INEP também coloca para o futuro a implementação de um sistema de autoavaliação das unidades.
A nova avaliação será chamada de ANEI – Avaliação Nacional da Educação Infantil.
A Diretoria de Avaliação da Educação Básica do INEP introduz, pelo menos ao nível da educação infantil, uma abordagem inédita para a avaliação de larga escala no Brasil.
Proposta interessante e inovadora. Mas por que as escolas particulares serão protegidas com uma avaliação amostral? Sabemos que as mudanças só ocorrem de fato quando o setor privado é chamado à .responsabilidade. Vejam o caso do ENEM.