Postado originalmente na Uol em 1/10/2010
Lucas Mendes ecoa os equívocos da política educacional americana em seu blog com o texto que reproduzo abaixo. Ele o intitula de “a burrice americana”. Considero seu texto um exemplo da “burrice brasileira”, a mania de copiar americanos no velho estilo: “o que é bom para os americanos é bom para o Brasil”. Cita as escolas charters como se elas fizessem diferença nos Estados Unidos. Já mostrei aqui, recentemente, como os estudos desmentem isso. Culpa os sindicados de professores americanos como se eles fossem a causa de todos os males, sem considerar outros fatores sociais, como a pobreza. Típico raciocínio de terceiro mundo deslumbrado com o primeiro… Leia você mesmo abaixo.
A burisse americana
Lucas Mendes
De Nova York para a BBC Brasil
Os americanos não eram burros. A burrice começou na década de 70, culpa de políticos oportunistas e, maior ainda, dos sindicatos dos professores de escolas publicas que conseguiram proteções e vantagens extraordinárias como a estabilidade, uma espécie de cátedra. Depois de três anos de trabalho, é quase impossível demitir um professor de uma escola pública.
Os salários são baixos. A maioria dos professores são atraídos pela moleza: mais dias de férias, poucas horas de trabalho e pensões generosas, mas a profissão atrai um numero baixíssimo de bons universitários. Nos três países líderes em educação – Finlândia, Cingapura e Coreia do Sul – os professores vêm da nata das universidades, têm salários altos e prestígio social.
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http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,lucas-mendes-a-burisse-americana,617631,0.htm