MG: as regras “especiais” do livre mercado

Zara Figueiredo Tripodi acrescenta uma informação relevante sobre o funcionamento das OSCIPs mineiras que operam a privatização da educação:

“Ele [Aécio] também esqueceu de dizer que essa “lógica” implementada por ele e que continuou com o sucessor Anastasia tem contribuído, significativamente, para erodir o controle social, na contramão da maior aposta dos defensores do “modelo”.

No caso educacional, em que as Oscips híbridas mineiras já operam, o Tribunal de Contas publicou uma Normativa, de n˚18/2008, na época da segunda gestão do Aécio, em que afirma que as prestações de contas das Oscips não seriam objeto de análise daquele tribunal, conforme apresentei no meu trabalho de tese.”

É exatamente este o caminho da privatização. Livre mercado pede ausência de controles. Querem o dinheiro, mas não as regras que controlam o setor público. Nos Estados Unidos não é diferente, portanto, não é uma questão de ter mais ou menos regulação.

Avatar de Desconhecido

About Luiz Carlos de Freitas

Professor aposentado da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP - (SP) Brasil.
Esta entrada foi publicada em Assuntos gerais, Escolas Charters, Privatização e marcada com a tag , , , . Adicione o link permanente aos seus favoritos.

1 Response to MG: as regras “especiais” do livre mercado

  1. Avatar de Eloisa De Blasis Eloisa De Blasis disse:

    A estrutura que se organiza em torno da privatização dos serviços sociais básicos como educação parece ensejar novos percursos para a corrupção e a exploração privada dos recursos públicos. Se de uma lado a Lava Jato fecha algumas torneiras de drenagem desses recursos, de outro, o sistema adapta-se abrindo novas torneiras.
    É trágico acompanhar o processo de desresponsabilização que a acompanha.

Deixar mensagem para Eloisa De Blasis Cancelar resposta