A rede “PNE para Valer” está alertando que o relator do PNE, Vanhoni, manteve em versão mais recente da matéria tramitada no Senado uma meta que acolhe a política de bônus.
O cerco está se fechando. Não bastaram as modificações no MEC quando este órgão passa a aproximar-se rapidamente das políticas dos reformadores empresariais e o cancelamento da CONAE. Agora temos a inclusão da meritocracia que significa entre outros malefícios, aumentar penduricalhos na forma de recompensa e não pagar salário digno. A CNTE e demais centrais sindicais precisam se manifestar.
“Estratégia 7.36: Estabelecer políticas de estímulo às escolas que melhorarem o desempenho no Ideb, de modo a valorizar o mérito do corpo docente, da direção e da comunidade escolar.”
Isso não é nada mais do que a política do bônus. Inúmeras vezes já se disse aqui que não há evidência empírica que sustente tal proposição.
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O lance mais recente desta novela é o fracasso, divulgado nesta semana, da política de bônus do Estado de São Paulo. O governo paulista vai pagar 700 milhões de reais em bônus e no entanto os índices de qualidade da educação no estado caíram.