As teses dos reformadores empresariais estão sendo seguidas impecavelmente pelo novo Ministro. Uma delas é que a avaliação tem centralidade na melhoria da educação. Por isso, seu foco na avaliação que deverá, é claro, ser seguida de meritocracia. Isso era esperado. Não vai faltar avaliação para ninguém: alunos, professores e diretores. Para o ministro:
“No caso dos professores, ponderou Cid, a avaliação poderia ser utilizada como “passaporte para o ingresso” do professor na carreira docente, em vagas ofertadas por Estados ou municípios.”
É isso. Quando apareceu a ideia de uma prova nacional para ingresso no magistério, advertimos à exaustão a CNTE e as entidades educacionais que esta prova poderia ser convertida em certificação para ingresso no magistério.
(Veja, por exemplo, aqui, aqui, aqui, aqui.)
Para minar resistências, ele ameniza dizendo que a avaliação “será uma opção do professor”, mas é claro que perante as redes, isso não será optativo e, socialmente, aquele que não realizar o exame estará em condições inferiorizadas perante outros que o fizeram.
Com a palavra, a CNTE e as entidades da área da educação.