Aprendizagem digital: tempo de tela e depressão

Proliferam os períodos de acesso a plataformas digitais como parte da aprendizagem dos estudantes nas escolas.

O assédio das empresas pressiona as políticas públicas a privatizar cada vez mais o conteúdo da escola e a incluir mais tempo de acesso a plataformas digitais. Recentemente, o Conselho Nacional de Educação recebeu proposta de liberar 40% da carga didática do Ensino Médio para ensino à distância.

Inúmeros alertas estão sendo dados nos Estados Unidos em relação ao tempo que os adolescentes estão passando frente a telas acessando sites, facebook e outros portais digitais.

Pais estão recebendo alertas para se organizarem com o intuito de fiscalizar o tempo que as escolas exigem que seus filhos passem em frente a telas de computadores nas salas de aula, para aprendizagem online em plataformas digitais.

Um estudo recente feito com 2865 adolescentes nos Estados Unidos com 15 anos de idade sugere que maiores quantidades de tempo diário frente a telas de equipamentos eletrônicos (mensagens sociais, navegação na web, TV e filmes) estão associadas a mais sintomas de insônia e depressão.

O estudo é de um pós-doutorado de Xian Stella Li, PhD, que conduziu as análises com colaboradores da Universidade Stony Brook (Lauren Hale, PhD), da Penn State University (Orfeu Buxton, PhD, Soomi Lee, PhD e Anne-Marie Chang, PhD), e Universidade de Wisconsin-Madison (Lawrence Berger, PhD).

Leia aqui.

Sobre Luiz Carlos de Freitas

Professor aposentado da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP - (SP) Brasil.
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