Alexandre Schneider analisa a decisão das Secretarias de Educação que transferem para os pais a decisão de enviar ou não os filhos para a escola.
Reabrir escolas é decisão da saúde, não dos pais
“Se um pai tem o direito de não enviar seu filho à escola por receio de que este não estará seguro, como devem agir os professores caso tenham o mesmo receio?”
Leia aqui.
Realmente. Quem decide o que? E nós Professores, seguimos invisíveis…
Sou professora da rede pública, com 28 anos em sala de aula. Atualmente na rede municipal da cidade de Paulínia. Tenho 49 anos e nunca vi tanto desrespeito aos professores do ensino fundamental …
Posso escolher ficar em casa por ter asma ? (Talvez “eles” permitam por ser “grupo de risco”)
Posso escolher não seguir com aulas remotas e virtuais, reuniões e lives, FAMÍLIAS E ALUNOS no whatsapp, uma exposição imensamente maior aos estímulos visuais que estou obrigatoriamente precisando ter para TRABALHAR MUITO MAIS DO QUE ANTES? Há novidades encantadoras, estou aprendendo muito… mas o rítmo está acelerado demais, preciso ir mais devagar… cada ser é único ! Eu sou única, meu aluno é único… e assim vai…
Trato de um problema neurológico desde os 12 anos… problema este controlado (sem crises) com medicação adequada e estava tudo perfeito, até que… diante de tantos estímulos voltei a ter crises. Dobrei a dosagem da medicação e precisei “regrar muito” o TEMPO DE USO das tecnologias… até quando?
Quero minha vida SEGURA e “normal” como antes… Quero descansar meus olhos e mente… quero manter a mesma dosagem de remédio que eu já tomava, ou diminuir, não aumentar , Quero que “alguém enxergue” o que está acontecendo comigo… Não quero mais dar aulas assim !!! POSSO ESCOLHER ?
Claro que não posso ! Preciso me adaptar, me reinventar e seguir…